domingo, 19 de janeiro de 2014

Final Review 7

Ooohh... meu deus... eu estou fazendo... eu não creio, que chegamos a esse ponto... mais é a hora, não posso mais protelar isso, hoje, sim hoje, dia 20 de janeiro... está aqui... a 1º parte da Review de Final Fantasy 7.

Se você for como eu, provavelmente saiu da era 16 bits, com a sensação que os melhores rpgs do mundo foram o Chrono Trigger, a série Final Fantasy e seu rival do mega drive, Fantasy Star o primeiro RPG que foi traduzido no Brasil, valeu Tectoy.

A chegada da nova era prometeria novos e rpgs, mais de parte da Nintendo, apenas para aqueles que consideram Zelda um RPG, a nintendo não havia dado continuidade a Final Fantasy, isso porque a Sony comprou os direitos de continuar os jogos da Square, inicialmente com apenas alguns remakes do Final Fantasy da era nintendo com algumas cenas extras e as vezes alguns elementos a mais.

Finalmente após, muita espera Final Fantasy 7 foi lançado em 1997 tanto no Japão quanto nos Estados Unidos e Europa.

"É chegamos a isso!"

Técnico:

O jogo trazia de volta o sistema conhecido como (ATB) Active Time Battle, como seus últimos três predecessores, diferente de seus últimos predecessores, ele restringia seu grupo a apenas 3 membros em comparação a seus últimos predecessores que tinham 4 e até 5.

Foi incluindo uma novidade ao sistema que era as Materiais, orbes magicas que podiam ser colocadas nos Slots de armas e armaduras para dar acesso a magias, habilidades e efeitos especiais, realizar as combinações de materiais permitia realizar combos melhores e ajustava o estilo de jogo de cada jogador. Tornando o jogo e até de certa forma os personagens diferentes de um jogador para outro.

Final Fantasy 6 havia introduzido o "Desperation Attack" e esse retornava ao Final Fantasy 7, com uma nova forma reformulada conhecida como "Limit Break"! Todo o personagem possuía uma barra especial que crescia conforme o personagem sofria dano, quanto mais dano sofria, mais a barra crescia.

Final Fantasy 7 também possui uma gama de Bosses realmente difíceis, opcionais que não impediam você de zerar o jogo, mais oferecia recompensa e desafiava o jogador. Nesse final fantasy foi criada também a série de Bosses conhecidas como Weapons que só eram encontrados mais tarde no jogo, curiosidade duas /Weapons foram criadas e introduzidas na versão americana e europeia de final fantasy 7, não existindo na versão japonesa.

História:

Sério, se você chegou até esse blog, se você já ouviu falar de Final Fantasy. Sabe que vou dar Spoiler, mais se você não souber de nada que estou falando nessa parte para bens, você sabe menos que meu irmão mais velho, e ele nunca jogou final fantasy na VIDA! Spoilers não deveriam ser demais, mais vamos ser rápidos e diretos.

Em um mundo nem tão futurista e nem um pouco medieval, existe uma companhia chamada SEC ou ShinRa Electric Power Company, é a dominadora de diversos aspectos econômico do mundo, comercial, militar e politica. Nesse mundo a raça humana é dominante enquanto as demais raças estão a beira da instição.

Shinra pra resumir criou um poderoso reator conhecido como Mako Reactors. Eles extraem energia da própria terra, chamada de "Mako" essa energia é transformada em eletricidade, outro subproduto do "Mako" e seu refinamento é a produção de Materia, uma concentração de "Mako" com propriedades magicas. E não apenas isso eles também criavam diversas formas de monstros criado com genética avançada.

Mako é a energia do planeta que existem em todas as coisas vivas e na própria terra, ela se espalha com a vida e retorna ao planeta com o fim da vida, mais com os reatores Mako, a energia não retorna ao planeta e aos poucos a terra começa a morrer tornando-se estéreo e negra, em torno dos reatores e da cidade de Midgar.

Nessa mesma cidade existe os Bio-Terroristas conhecidos como Avalanche, liderados por Barret, um homem que teve sua cidade natal destruída pela Shinra. Avanlanche contrata o mercenário Cloud, que afirma ser um SOLDIER, um grupo de guerreiros de elite treinados pela própria Shinra.

"O 1º Possivel Final Fantasy 7"

Desenvolvimento:

Embora lançado apenas 1997 a verdade que em sua origem, Final Fantasy 7 foi planejado no inicio de 1994, não muito tempo depois do lançamento de Final Fantasy 6, originalmente planejado para ser um jogo em 2D e seria lançado para o Super Nintendo.

O criador originalmente pretendia que a história do jogo ocorre-se em Nova York em 1999, mais muitos membros do projeto estavam trabalhando em projetos paralelos incluindo o próprio Chrono Trigger, e a produção de Final Fantasy 7 foi interrompida.

Muitos dos elementos originalmente que estavam planejados para ser adicionado em Final Fantasy 7, foram passados para outros jogos incluindo Chrono Trigger, Parasite Eve, e a personagem Edea que foi passada para o Final Fantasy 8.

Enquanto a square se esforçava para passar o mundo do final fantasy do 2D para 3D, como a nintendo persistia com o uso de Cartuchos, a Sony oferecia CDs, que eram capazes de maior capacidade de memória e podia ser divido em diversos CDs. Essa necessidade de espaço e possibilidade de separar o jogo em partes devido a grande historia que estava planejada fez com que a Square literalmente abandona-se a nintendo.

Comentários Finais:

Ou quase... bem vejam, se for falar tudo que Final Fantasy tem a oferecer e o que tornou ele um dos mais populares em um post não vai dar certo.

Não me entendam mal, o jogo é foda e extremamente pop, não sei porque quero me prolongar nele, aahhh sim adoro esse jogo!

Vejam, Final Fantasy 7, é um dos maiores sucessos que ouve devido a seu tema, sua forte história e laço intimo com a realidade e sua moral, personagens profundos e complexos, cenas engraçadas e humor forte colocado nos momentos mais ideais, sem quebrar o clima pesado durante as cenas de drama psicológico ou nas de ação, com cenas colocadas em seu devido momento.

Personagens de Final Fantasy 7 são muito carismáticos e possuem presença forte, mesmo os personagens menos marcantes possem sua história que é profunda e bem construída. Bem por hora é só isso mesmo, vamos para o finalmente.

Na próxima postagem de Final Review iremos ver, uma descrição dos personagens do infame Sephiroth e suas aparições, entre outros.

See Yah!

"Todos começamos de algum lugar!"

sábado, 4 de janeiro de 2014

TOP 6 - Melhores animes de 2013



Konata-sama feliz da vida com outro TOP no nosso blog! É um TOP 6 dos melhores animes do ano de 2013! Por que 6 e não 5 ou 10? O pessoal gostou do número cabalístico no top de Pokémon, então vamos continuar com a fórmula! Como sempre é importante sempre é lembrar da arbitrariedade e da falta de critério dos nossos TOP e também de como é compreendido o ano de 2013 nos animes para a Redação, aqui iremos falar de qualquer anime que teve a sua exibição finalizada em 2013, ou seja animes que começaram em 2012, mas só terminaram em 2013 estão inclusos e animes que ainda estão em exibição não serão comentados, isso pelo fato que a Redação acredita que apenas é possível julgar um anime após a exibição completa dele e não parcial.

O real motivo desse não ser um TOP 10 porque a Redação não teve como assistir excelentes obras que foram exibidas esse ano como Shin Seki no Yoru e JoJo, então é normal se não comentarmos de algum anime relevante.



Lambda lambda lambda, otakus! Vamos abrir o nosso TOP 6 com Haiyore! Nyaruko-san W! O anime é a quarta adaptação da série de Light Novels, que ainda está em publicação, de autoria Aisora Manta, essa temporada foi produzida pelo estúdio XEBEC e tem o mesmo diretor da temporada anterior, Tsuyaoshi Nagasawa a série conta as aventuras uma alienígena chamada Nyarlathotep, a divindade de Chulhu mesmo (que aqui tem aparência de uma bishōjo de cabelos prateados), na Terra a serviço da Agência de Defesa Espacial onde ela tem o dever de proteger uma garoto do ensino médio, chamado Yasaka Mahiro, que é perseguido por vários outros alienígenas, entretanto Nyaruko (apelido da personagem) acaba se apaixonando pelo o garoto e ai temos um dos animes mais doidos que já foram feitos.

Assista Nyaruko-san! É uma ordem da Kont-- OPA?!
Haiyore só poderia ser apenas mais uma daquelas infinitas comédias românticas que o mercado está saturado, mas ele consegue se destacar no meio da multidão por um simples fato: referências. Haiyore é um anime que faz paródia a qualquer coisa da cultura pop oriental e ocidental, basta ver o título da quarta temporada que é uma referência a Kamen Rider W, e são por esses pequenos detalhes que Haiyore está no nosso TOP! Você nunca terá uma experiência completa em apenas assistir Haiyore e depois continuar a viver a sua vida, depois que você assiste quer discutir as referências que você pegou e descobrir outras que você deixou passar, Haiyore deixou de ser um mero anime e passou ser uma experiência, algo que aconteceu com outras obras primas como Lost.

Se tu não sacou nem essa... Desiste de assistir.
Essas paródias que a série faz são bem interessantes porque também são divididas em camadas, por exemplo o primeiro episódio começa exatamente como a abertura do seriado A Feiticeira até ter uma cena de um frame que é igual a Ashita no Joe, a primeira dessa camadas que é a mais clara (basta ver o nome do anime) é obviamente aos mitos Lovecraftianoss que também é um dos principais eixos narrativos e talvez por isso deixe de ser apenas uma referência e passa ser uma paródia propriamente dita, o segundo é a Kamen Rider... Sério, eu nunca assisti nenhum Kamen Rider além do Black que passava na Manchete, hoje sou quase um especialista no assunto depois de tantas referências que a série tem, essas também fazem parte da narrativa, mas não de forma tão drástica, já que na maioria das vezes os poderes das personagens são baseados na série. A última camada é uma série de piadas e referências a coisas da cultura pop em geral, isso vai do primeiro episódio começar

Entretanto, isso faz com que Haiyore não seja uma anime fácil se você não tiver um mínimo de bagagem ele será apenas um anime genérico, mas você não precisa perceber que as poses da abertura são também outra referência a Kamem Rider e por não ser algo tão acessível que Haiyore não está em uma posição melhor no nosso TOP.


Ser ou não ser, eis a questão... Será que que Zetsuen no Tempest, merece estar no nosso TOP 6 ou não?
O anime é uma adaptação em 24 episódios do estúdio Bones, o mangá já concluído de Shirodaira Kyō que foi compilado em 9 volumes, uma pequena curiosidade é que o anime e o mangá acabaram juntos em Março de 2013, o anime conta jornada de vingança de Fuwa Mahiro, um colegial que teve a sua irmã misteriosamente assassinada um antes dos eventos da série, ele ao lado de seu melhor amigo Takigawa Yoshino, mas para descobrirem a identidade do assassino eles se envolvem uma trama muito maior que pode decidir o destino do mundo! E se você também percebeu as referências, temos aqui outro anime que faz referências a um autor prestigiado da literatura, aqui saímos do terror de Lovecraft e temos uma história trágica de William Shakespeare, acho que vocês estão começando a ver um padrão na preferência da Redação.

"Dos gonzos saiu o tempo. Maldição! Ter vindo ao mundo para endireitá-lo!"
Assim como Haiyore, as referências a Shakespare é um dos principais eixos narrativos da trama e indo além, o tronco principal da história é todo criado a partir do romance de Shakespare, é muito engraçado que estruturalmente as duas histórias são bem parecidas, Zetsuen no Tempest só existe por causa das referências a Shakespare, os protagonistas da história não podem ter o mesmo nome que os personagens dos romances, mas é claro que Fuwa Mahiro é Hamlet, buscando a vingança de forma cega, sem se importar com a moral ou a razão, além disso, os personagens sabem que estão agindo como os personagens dos romances de Shakespare e inclusive fazem citação as falas marcantes de tais personagens, entretanto, a série é o completamente oposto de Haiyore, o que Zetsuen no Tempest tem comédia e romance e o que Haiyore tem de drama e vice-versa, Zetsuen no Tempest é uma verdadeira tragédia Shakesperiana e é um daqueles animes que fica difícil você enquadrá-lo em alguma demografia ou estereótipo já pré-existente e isso faz parte da excelência dele, ele também referência ao mestre através dos seus diálogos, apesar das cenas de ações que temos no terceiro ato, a série praticamente se resolver ao redor de diálogos e um dos melhores embates da série se passa quando os dois protagonistas encaram cara-a-cara o antagonista do primeiro ato e ficam parados, por quatro episódios inteiros, em um embate lógico que é mais épico do que qualquer combate de Battle Shōnen, nunca antes eu tinha ficado tão vidrado por tanto tempo assim assistindo um anime e nunca tinha visto um roteiro com uma sucessão de diálogos e eventos melhor do que o outro, de longe uma das melhores experiências que já tive assistindo um anime.

Fuwa Aika, o pivô de toda a trama.
Outro paralelo com Haiyore, é que também a experiência existe fora da tela, agora não na discussão ou meta existe em você ler os romances de Shakespare e passar a enxergar a série de uma forma completamente diferente, mesmo sendo constantemente bombardeado na mídia em geral com adaptações dos seus romances, é válido você pegar e ler com as palavras do próprio autor, eu mesmo peguei uma coletânea com boa parte das obras deles que estava perdida aqui em casa e devorei em uma semana entre o intervalo dos episódios. Debates de referências, talvez nem seja válido uma discussão mais ardilosa como em outras séries já que é uma obra mais intimista.

É engraçado como Zetsuen no Tempest consegue criar um universo fantástico original típico de anime, tão bizarro e exagero quanto, e mesmo assim ter cenas que são bastante teatrais e poéticas que fogem do que estamos acostumados, parece que ao assistir Zetsuen no Tempest eu fui jogado ao meio de uma tempestade de emoções diferentes, foi um anime que eu fiquei extremamente tenso e apreensivo, triste ao ponto de derramar lágrimas, ri até chorar e que me deixou irado ao ponto de querer nunca mais saber a respeito da série.

Mas por que da pergunta filosófica lá no nosso começo? Não quero dar spoilers, pois todos vocês precisam assistir Zetsuen no Tempest, mas a série afunda na seu terceiro ato e aqui voltamos uma discussão que sempre surge e volta no entretenimento, o que importa é a jornada ou o final dela? Um final ruim (aqui realmente é péssimo) anula uma boa jornada? Para mim, não, apenas torna ela algo menor do que realmente poderia ser se tivesse uma conclusão melhor, mas Zetsuen no Tempest é uma série que recomendo para qualquer um.



Será que Eu tenho o controle desse top ou existe algo por trás disso? Psycho-Pass irá responder essa dúvida, ou não. O anime é uma produção original em 22 episódios do estúdio Production I.G. e tem roteiro do genial Urobochi Gen, o mesmo que escreveu Fate/Zero, isso já justifica a preferência pelo anime. A trama se passa em um futuro distópico do Japão, onde a sociedade é governada através do Sibyl System que mede sempre o estado mental da pessoal e dentre as várias formas que tal sistema influencia a sociedade uma delas é  medir a provabilidade de uma pessoa cometer um crime, começamos a série acompanhando Tsunemori Akane uma recém formada oficial da polícia que tem a função de perseguir e prender aqueles que Sibyl julga ser criminosos em potencias.

Tudo fica claro nos primeiros instantes do anime.
Psycho-Pass é outro daqueles animes que foge do padrão que estamos acostumados a assistir no acompanhar no dia-a-dia das produções animadas nipônicas, se um dos animes desse TOP que você pode recomendar para qualquer pessoa normal que não assiste animes é Psycho-Pass, apesar de ser diferente da maioria ele não é algo totalmente original e de explodir cabeça na indústria, já que não a como ele escapar do fantasma de Ghost in the Shell, não que existam referências a série de Shiro Masamune em Psycho-Pass, mas ambas bebem muito dos pilares fundamentais do gênero Cyberpunk.

Além de subverter o próprio conceito do que é um anime, Psycho-Pass também subverte o nosso conceito do que é a sociedade em que vivemos, apesar de representar um futuro distópico a série joga na cara uma realidade contemporânea de nós sermos apenas fantoches nas mãos do sistema e também aperta mais ainda a ferida em relação a passividade da sociedade japonesa atual, mas as críticas que Psycho-Pass faz não é só a sociedade como uma massa, também a humanidade como indivíduo, isso é percebido nas atitudes do antagonista da trama Makishima Shōgo que não apenas quer destruir a sociedade, ele também quer destruir o indivíduo aqui no papel de Kōgami Shin'ya, é muito engraçado que talvez traçando tal paralelo vocês irão recordar da relação de Coringa e Batman em Dark Knight de Cristopher Nollan, o que não deixa de ser parecido.


E se tratando de personagens, aqui nós temos outro ponto forte da trama, não me lembro de nenhum lead que seja melhor do que Tsunemori Akane em todos os animes desse ano, apesar de fica bem acirrado com a do anime que vem logo em seguida desse no nosso TOP, os animes como qualquer outro entretenimento é uma forma de escapismo da realidade, por isso é muito comum realizar o artificio de termos um protagonista em que nós podemos nos sobrepor e assim quem vira o protagonista da história é o espectador, por isso a grande maioria dos protagonistas dos animes contemporâneos são todos iguais, sem personalidade, totalmente passivos e que não se desenvolvem no decorrer da história. personagem da história que não tenha sido no mínimo bem construído, e nós vemos isso culminando em Tsunemori Akane que sem dúvida alguma é a melhor

As mudanças são bem súteis e drásticas ao mesmo tempo...
Entretanto, em Psycho-Pass nós temos uma protagonista de personalidade que se torna o nosso avatar naquele mundo, Akane é recém-chegada a divisão de Investigação Criminal e ainda está aprendendo como funciona aquele mundo, assim como o espectador que também acabou de adentrar no universo em que se passa a história e conforme a trama vai se desenrolando e a personagem de Akane vai se desenvolvendo, o espectador também passa a compreender melhor o mundo e passa a questioná-lo assim como Akane também o faz e tudo isso culmina na perfeita cartasse que ocorre no final da série que não quero dar spoiler.

Psycho-Pass ainda sim tem algumas similaridade com os outros animes do nosso TOP, já que ele também traz referências a outras obras, dessa vez a um plantel de autores de filosofia moderna, ai fica a falha da redação que não é especialista no assunto e deixou elas passarem em branco e ainda comparando com os outras obras do nosso TOP, Psycho-Pass é muito mais regular do que os títulos anteriores, tendo pouquíssimos pontos baixos durante a trama.


                           


E os Super-Heróis chegaram para salvar o nosso TOP 6! Mas cadê eles?! Gatchaman Crowds é uma produção original em 12 episódios da Tatsunoko Production sob a direção de Nakamura Kenji e é o quinto projeto de animação baseada na série Kagaku Ninjatai Gatchaman um clássico da animação japonesa de 1972. Na série nós acompanhamos uma equipe de super-heróis chamada Gatchaman que protegem o Japão contra ameaças alienígenas, no começo da trama somos apresentados a mais nova integrante dessa equipe a peculiar Ichinose Hajime.

I S2 Hajime-chan.
Antes de tudo é importante frisar que não é necessário que você tenha qualquer prévio conhecimento do que é a franquia Gatchman já que a série aparentemente não tem qualquer referência direta as suas versões anteriores, claro que tem algumas curiosidades como por exemplo J.J. (o mentor da equipe) ser dublado pelo mesmo ator que fazia o líder da equipe Gatchman na animação de ‘74, eu mesmo não tinha nenhum conhecimento prévio da franquia e consegui aproveitar a série de forma plena.

O curioso é que podemos traçar muitos paralelos entre Gatchman e Psycho-Pass, já que ambos são uma crítica a sociedade e a importância do indivíduo dentro nela e que é mais severa com a passividade do cidadão japonês, mas obviamente que são séries totalmente distintas e talvez essa diferença é clara devido aos protagonistas que temos, o tom de Gatchman segue totalmente a personalidade de Ichinose Hajime, uma série que é exacerbadamente otimista e que é completamente cartunesca, e pelo pouco que eu sei da série original, isso foge muito da proposta do Gatchman original e o próprio Crowds é uma própria crítica a fórmula clássica de esquadrão de super-heróis que Gatchman original ajudou a criar, novamente vemos outra subversão, dessa vez ao próprio gênero que Crowds deveria seria.

Entretanto, ainda sim é divertido você assistir Crowds é como o anime fosse um passeio em um montanha russa, sendo meio monótono em alguns momentos, assustador em outros e extremamente tensos em alguns momentos, mas no fim todo o passeio acaba sendo extremamente prazeroso e no fim você quer voltar.

Hajime é de longe a personagem mais excêntrica dos animes desse ano, uma grande anormalidade naquele universo e que não só choca o espectador mas também os outros personagens da trama, tal como o vilão da história Berg Katze.

Utsu-chan feliz da vida sendo o o fan-service do post.
O foco da trama de Crowds é um tema bem contemporâneo que trabalha com dois conceitos que estão em voga: redes sociais e gamificação. No mundo de Crowds temos a rede social chamada GALAX onde os usuários que são pessoas comuns do dia-a-dia, cada qual com a sua perícia individual, vão ganhando pontos ao ajudar outras pessoas a realizarem uma tarefa, como se fossem missões de um RPG tradicional, e esses pontos vão ajudando o mundo a atualizar.

Com isso podemos ver a subversão que Crowds faz com o gênero de super-herói, onde aqui os Gatchman não são mais necessários, sendo que a ameaça alienígena inicial não passa de um MacGuffin, no mundo de Crowds os verdadeiros heróis são as pessoas do dia... heróis não os heróis, o vilão também não é o vilão... Quem será o verdadeiro antagonista da história?



Várias histórias se encontram aqui no nosso top, qual delas é a melhor?! Monogatari é uma série de romances curtos escrito por Nishio Ishin que atualmente tem 15 Volumes publicados e essa é a quarta adaptação animada dos seus romances que tem 23+3 episódios, incluindo essa temporada como as outras foram produzidas pelo estúdio Shaft e na direção de Shinbō Akiyuki.  A série Monogatari é uma marco na indústria da animação tal como Neon Genesis Evangelion foi, já que a produção do estúdio Shaft foi algo inédito na sua época e outros animes começaram a seguir a mesma fórmula, nenhum com o mesmo sucesso, já que tal estilo único de animação só foi possível graças ao roteiro de Nishio Ishin.

Araragi-kun se deu bem com as lolis nessa temporada...
Monogatari segue as história de respectivamente Bakemonogatari, Nisemonogatari e Nekomonogatari (Kuro) e é a adaptação dos cinco romances subsequentes Nekomonogatari (White), Kabukimonogatari, Otorimonogatari, Onimonogatari, Koimonogatari que nessa quarta animação são tratadas como obras totalmente distintas e cada qual com a sua abertura e título, é como se fossem realmente cinco títulos diferentes, uma forma bem peculiar se adaptar uma série, mas que acredito que seja mais adequado, mas que complica na hora de nós comentarmos sobre ela, por isso iremos nos referir nesse post a essas cinco histórias diferentes apenas como Monogatari.

Monogatari continua os eventos de Tsuki Phoenix (cronologicamente falando), onde nós temos o nosso protagonista (na maior parte do tempo) Araragi Koyumi que agora está no último semestre no Ensino Médio e tendo que lidar com uma série nova de Estranhezas sem o auxílio de Meme Oshiono enquanto vive o seu dia-a-dia com as amizades e pessoas que conheceu nos arcos anteriores, tornando esse meio de história de Monogatari um verdadeiro segundo ato, onde personagens antigos são mais desenvolvidos do que são introduzidos novos personagens a trama.

Mas também apanhou um pouquinho...
Esse TOP 6 era para ter saído no dia 1 em comemoração ao ano novo, mas acabou atrasando porque a Redação ainda não havia assistido esse anime e já sabia que não podia deixá-lo fora do TOP sem mesmo ter assistido esse TOP só saiu depois que a série terminou de ser assistida e para a nossa surpresa conquistou a medalha de prata no nosso TOP.

Até hoje eu me lembro da primeira vez que assisti Bakemonogatari em Julho de 2009 (faz tempoooo), estava de férias e quando eu terminei de ver o primeiro episódio na hora eu disse para um colega meu assistir, eu não havia conseguido entender o que havia acontecido, precisava de uma segunda opinião, mas não adiantou, meu amigo teve a mesma reação ao assistir assim como boa parte das pessoas que eu conversei, ninguém sabia se tinha gostado ou não de Bakemonogatari, havia sido uma experiência totalmente diferente do que meros neófitos da otakusfera estávamos acostumados a assistir que não sabíamos como reagir o que era aquilo, bom o tempo pode ter passado, mas eu acho que ainda não entendo completamente todos as camadas de Monogatari, mas posso dizer que hoje sou um apaixonado pelas histórias de Nishio Ishin e pelos seus personagens.

Nadeko lendo nosso blog.
Essa segunda temporada foi um verdadeiro soco no estômago de qualquer um que acompanhava as histórias de Monogatari, apesar de todas as histórias serem bem independentes, é possível ver um tom que narra toda esse segundo ato da série de Nishio Ishin, onde tudo que foi construído nos arcos anteriores não passava de um castelo de areia que caiu apenas com uma brisa, afinal de contas, tudo não passava de uma mentira e isso é jogado na nossa cara por um dos próprios personagens da trama e como Araragi nós ainda queríamos viver nessa mentira.

É difícil de transmitir toda a sutileza e complexidade de Monogatari em uma única postagem, talvez esse sim tivesse sido um anime digno de se fazer uma análise semanal de cada um dos episódios e um estudo maior da trama, já que só de apenas escrever esse post, eu cheguei na realização de novas camadas da história que não havia percebido até então, por isso talvez ele fique tão confuso quanto essa Segunda Temporada.

Araragi-kun já pode fazer pontinha em Free!
É difícil definir o nível de qualidade da produção do Studio Shaft na adaptação da série Monogatari como um todo, não só como qualidade de produção, mas sim com o lirismo em que eles adaptam a história de Nishio Ishin, é tão fantástico que é difícil comparar com qualquer outra peça de entretenimento,  acho que posso exemplificar isso com  as aberturas, vou pegar o caso de ambos os arcos da Nadeko, que é a minha personagem favorita da série, aqui nós temos a abertura de Nadeko Medusa Delusion Express que é uma grande referência a história do arco, a abertura começa com o último frame de Ren'ai Circulation, a abertura de Nadeko Snake, o priemrio arco da personagem ai nós vemos que Delusion Express é Ren'ai Circulation ao contrário, após os frames iniciais de Ren'ai Circulation nós vemos Nadeko andando de costas, como se fosse o vídeo de Ren'ai Circulation sendo tocada no reverso, onde Nadeko andava para frente, agora está andando para trás. Mas não é apenas a mesma animação ao contrário, tudo está mais sombrio, mais obscuro e nós vemos na cena onde ela e Koyumi (apagado) estavam andando juntos na mesma direção, agora estão andando em direção oposta (agora com Koyumi visível), vemos então que é Delusion Express é uma Ren'ai Circulation transmutada e que é de algo bonitinho passou a ser obscuro. No fim Shinbō Akiyuki está subvertendo o seu próprio trabalho, imitando Nishio Ishin que está subvertendo a sua própria história, no fim tudo acaba sendo uma grande piada.

Todas os animes do nosso TOP estão de alguma forma quebrando algum paradigma ou indo de contra algum conceito pré-estabelecido da indústria atual, mas sem dúvida o que realiza melhor essa tarefa é Monogatari, um anime de harém que é um anti-harém, mas mesmo assim acaba sendo tão popular quanto os animes de harém tradicional, uma maluquice tão imensa que só de pensar me dar de cabeça.

Mas se Monogatari é uma obra de tanta excelência assim, o que poderia ficar na frente?


Não importe como eu vejo isso, a culpa é de vocês que o meu blog não é popular! Watashi ga Motenai no wa dō Kangaetemo Omaera ga Warui! ou WataMote para ficar mais curto, é só mais um daqueles animes com nome gigante…. Ou será que não? O anime é uma adaptação do mangá de autoria de Tanigawa Nico que tem atualmente cinco volumes publicados, a adaptação animada é uma produção em 12 episódios do estúdio Silver Link sob a direção de Shin Ōnuma, que foi assistente de Shinbō Akiyuki (Monogatari) em algumas produções do Studio Shaft, acho que vocês devem imaginar como o primeiro e segundo lugar foram concorridos, não é? WataMote conta a história de Kuroki Tomoko que é uma adolescente que acabou de entrar no ensino médio e tem como objetivo algo simples: Ser popular!  Mas ela infelizmente falha miseravelmente na missão e acaba sendo ignorada por todos da sala, já que ela é uma viciada em cultura otaku e é uma pessoa introspectiva.

Em uma galaxia distante, existia uma otakinha...
Mas porque a Kuroki ficou na frente de Araragi-kun no nosso top, será que for pena? Tanigawa não é um autor relevante como Ishin, assim como Shin ainda vive na sombra de Shinbō e o estúdio Silver Link não tem a mesma relevância do que o estúdio Shaft no mercado, de um ponto de vista técnico não há como negar que Monogatari deveria ser melhor que WataMote, mas pelo menos aqui no nosso top WataMote é melhor e chave disso é a simplicidade e a objetividade do anime.

WataMote é uma obra direta, é uma sátira recheada de humor negro a respeito de você, sim você mesmo que é fã de animes e mangás que está lendo esse post, Kuroki não é nada mais que o verdadeiro avatar da grande maioria das pessoas que são fãs de anime e mangá, talvez você não seja completamente igual a Kuroki, mas tenha um pouquinho de você nela, talvez você seja tão introspectivo como ela e tem dificuldade em se relacionar com os outros ou você talvez fique imaginando perversões com uma amiga sua, ou simplesmente passe o dia inteiro no computador e só no fim da noite pare para ver que não fez nada de produtivo o dia inteiro, no meu caso, me identifiquei com Kuroki já que ela também joga Magic: The Gathering.

Mesmo eu também não tendo citado em alguns dos privilegiados do nosso top, assim como todos os animes daqui, WataMote está cheio de referência a cultura pop em geral, afinal Kuroki é uma otaku como todos nós e é fã desse tipo de coisa e isso apenas torna essas referências muito mais gostas de serem apreciadas.


Kuroki com o cabelo igual ao meu.
Talvez esse seja o prêmio mais controverso do nosso TOP, já que WataMote é um anime muito polêmico, muitos não gostam do humor negro não escrachado, por exemplo: em um sketch Kuroki está boiando na sala como sempre e vê duas colegas de classes conversando como tentaram assediar uma delas no trem, então Kuroki tem a brilhante ideia que para ela ser popular, ela deve ser o tipo de garota que é assedia por alguém em um trem e começa a se produzir inteira para que ela seja assedia no trem... No fim quando ela acha que está sendo violentada no trem a pobre da coitada fica desesperada e é isso tipo de humor que temos em WataMote, então se você não está preparado para esse tipo de coisa passe longe desse anime, mas espero que todos consigam compreender que a série não passa de uma crítica e uma subversão do próprio espectador de animes e de pessoas que consomem essa cultura.



E assim chegamos mais ao fim de um TOP 6! Mas não achem que é só isso, em breve teremos mais premiações com os animes de 2013!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Guia de Sobrevivência a Demônios - Dia 270


E lá vamos nós começar o ano de 2014 fechando as pontas que ficaram abertas no ano passado e não, não vamos falar de Final Fantasy 7 ainda, a redação está terminando de construir um bunker para ficarmos protegidos dos ataques dos haters que irão tentar nós matar quando o review for ao ar, irei falar da prometida série de reviews episódicos de Devil Survivor 2 The Animation.

Sim, nós falhamos, nós não sobrevivemos aos dias de provação e sucumbimos ao vazio, ao nada, assim como Devil Survivor 2 The Animation falhou e não sobreviveu, como não faz sentido fazer mais um review episódico, irei deixar as conclusões resumidas do que eu achei da série.

Nem a Banri conseguiu salvar o anime...
Primeiro preciso fazer um pequeno disclaimer que não faz nem quinze dias que eu terminei de assistir Devil Survivor, após assistir o primeiro episódio eu deixei de acompanhar a série, nessas últimas semanas aproveitei para tirar o atraso e peguei todos os doze episódios que faltavam e resolvi assistir de uma tacada só e no fim de toda a jornada posso apenas dizer que Devil Survivor 2 é apenas lamentação e decepção, Devil Survivor 2 falhou. 

Mas é muito fácil dizer que a série não sobreviveu, mas qual é o motivo disso? Posso indicar que um dos maiores problemas que a série tem é a falta de coesão do roteiro, a forma que as coisas são jogadas na tela e como o curto precioso tempo de tela é perdido com coisas inúteis, um exemplo são as mortes que ocorrem na série, muitos personagens acabam morrendo durante o curso da história, mas não tem impacto nenhum, por que? Porque ele apenas são jogados na tela e não são desenvolvidos nenhum um pouco, apenas cria-se um background de um minuto para cada um deles e depois eles apenas morrem, mesmo para eu que joguei e conhecia os personagens mais profundamente, não sentia nenhum impacto quando eles morriam, imagine para uma pessoa que sequer jogou Devil Survivor 2, a morte deles era como a de um inseto.

Evil coelho Hibiki nao cola...
Na verdade apenas três personagens são desenvolvidos muito mal na tela, que é Yamato, Alcor e Hibiki, parece muitas vezes que Makoto Uezu estava roteirizando um doujinshi de uma fujioshi baseado nos três personagens e os demais só estavam ali para cumprir cota, além da história que ele tenta criar e desenvolver entre os três é fraquíssima e que desanima um espectador comum, ela foge totalmente da história original o que deixa qualquer um que jogou revoltado.

Para aqueles que não jogaram um dos pontos fundamentais do centro da história do anime é que Hibiki Kuze é uma pessoa especial e me desculpe, toda a história do jogo só faz sentido porque Hibiki não é uma pessoa especial, apesar de Alcor chama-lo de Shining One, Hibiki é uma pessoa normal e isso é um ponto central da história do jogo e boa parte do seu valor vem daí, não faz sentido Hibiki ser the choosen one como é mostrado no anime, se eles queriam uma história com um protagonista especial que adaptassem Devil Survivor 1, onde sim Kazuya é um protagonista especial, também consigo entender a motivação heroica de Hibiki, o nome da série é Devil Survivor, mas porque ele é tão heroico a querer que todos sobrevivam? Hibiki acaba sendo preenchido por clichês que não existia no jogo, como vencer qualquer combate facilmente e obter um poder especial sem explicação alguma, mais uma prova que diminuíram o foco nos outros personagens para jogar os holofotes em Hibiki, mas até mesmo nisso eles falharam.

Cena roterizada por fujioshi que escreve Fanzine para o AnimeFriends....
Uma história onde não temos personagens que críamos empatia já é um problema, o pior de tudo é que temos um roteiro muito mal amarrado e corrido, informações sem sentido são jogadas na nossa tela como se fosse algo normal o Yamato conseguir voar e se teleportar como se fosse um Super Saijyn, além disso temos Septentriones que são derrotas em 5 minutos de episódio e outros que levam três episódios para serem vencidos, a impressão é que fica para um espectador com um olhar atento é que havia uma checklist de coisas do jogo e de clichês de anime existentes e foram jogando de qualquer forma na tela sem pensar em uma coesão de roteiro, isso já irrita um espectador normal, o pior de tudo é que parece haver um prazer sádico em torturar os fãs do anime, eles jogam aspectos do jogo como o leilão de demônios, o nível de poder deles e as habilidades, mas simplesmente ignoram ou deturpam outros conceitos do jogo, como os demônios serem invocador por um potencial latente e invocar demônios sem o aplicativo de invocação, além de mudar background de vários personagens e alterar eventos que não fazem sentido algum, como o fato de Joe ser um aliado de Ronaldo e não uma figura adulta do grupo, ou a aliança de Ronaldo e Yamato, tive vontade de arrancar meus cabelos nesses momentos.

As únicas coisas positivas é que a qualidade da animação melhorou consideravelmente do primeiro episódio em diante e que Nakagawa Kōtarō não falhou e entregou uma ótima trilha sonora que foi muito bem acompanhada pelo trabalho das bandas livetune e Song Rider que embalaram com excelentes (musicalmente falando) temas de aberturas e encerramento respectivamente e talvez essa seja exclusivamente a única coisa boa que se pode levar da série.


Quanto ao final, uma conclusão, clichê e covarde típica de roteiros podres como vimos na série, só de me recordar dos acontecimentos dos dois últimos episódios escorrem lágrimas de sangue de tamanha tristeza do meu coração e até prefiro não divagar para evitar spoilers de algum louco que ainda quiser assistir essa coisa.

Só os personagens sorriem no final do anime, você só lamenta.

Dentre as adaptações das franquias de Shin Megami Tensei, posso colocar essa no lugar de pior de todas, ele não é uma adaptação aceitável como Persona 4 ou muito menos é algo independente da obra original que consegue ser interessante, como é Persona -trinity soul-, Devil Survivor 2 fica no meio do caminho perdido como se fosse um cego em meio a um tiroteio, no fim eu queria muito que Devil Survivor 2 fosse um anime espetacular, mas ele se provou o contrário e isso só aumentou a minha decepção, apenas mais uma prova que a expectativa exacerbada apenas nos faz mal.

No fim além do gosto amargo na boca, o que fica é piada irônica, onde que no meu primeiro post eu brinquei com a falência da THQ e não foi muito tempos depois a dona da Atlus, a Index Corporation pediu falência, mostrando que nem mesmo a empresa sobreviveu ao fracasso que foi Devil Survivor 2.


NOTA: ∅