domingo, 2 de março de 2014

Oscar dos melhores jogos da Sétima Geração - Primeira Parte


 
Quem se importa com Hollywood e seus filmes?! O único filme que um true gamer são as CGs do seus jogos e Final Fantasy VII: Advent Children!

Nada de Playstation 4K  ou Xbox 720p chega dessas polêmicas antigas e vamos criar novas! Os consoles da oitava geração já estão algum tempo do mercado, mas a redação ainda conseguiu patrocínio para falar deles, por isso nós não iremos permitir que o caixão da sétima geração de consoles seja pregado! Vamos ficar com as nossas pás defendendo os consoles antigos, afinal de contas ainda teremos Shin Megami Tensei: Persona 5 para ser lançado! Mas relembrar é viver! Por isso nós vamos falar dos melhores jogos da sétima geração de consoles, como rolou muita polêmica entre a mídia especializada que já fez esse tipo de premiação, vou deixar claro quais serão as plataformas que nós iremos abordar nesse nosso Oscar: Nintendo DS, Playstation Portable, Xbox 360, Wii, Playstation 3 e Zeebo PC, sendo que no PC serão contabilizados os jogos que foram lançados entre 2006 até o presente.




Braid é um jogo de plataforma desenvolvido praticamente sozinho por Jonathan Blow (Ele é uma pessoa, não um estúdio como muitos pensam), que em 2008 (ano do lançamento do jogo) era um zé ninguém e hoje é chamado de messias dos videogames, o que mostra a importância que ele e seu jogo tiveram para a indústria, se tivéssemos uma categoria de jogo mais relevante da geração provavelmente Braid estaria nele. Braid é um jogo de plataforma, assim como o clássico Mario, onde temos o nosso protagonista Tim está em busca da princesa que foi levada pelo monstro terrível, acho que vocês já viram essa história em outro lugar?

Mas as comparações acabam por ai, porque a proposta de Braid é trazer a quebra desse tipo de game design, essas referências não passam de meros instrumentos que Blow usou para seus propósito de subverter o que é um jogo na sua essência mais profunda, Braid é um jogo focado em um gameplay que apresenta mecânicas novas a cada fase e o jogador deve masteriza-las para progredir no jogo, nenhuma mecânica é esquecida é todas são usadas até o fim do jogo, muitos podem dizer que Braid é um puzzle game e não um plataform, mas ai ele perderia todo o sentido que possuí, já que ele sendo um jogo de plataforma ele subverte a própria essência dos videogames atuais e seus  bastiões, como o clássico encanador bigodudo.

A narrativa de Braid era algo único em sua época, além de utilizar o próprio gameplay do jogo para descrever a história, ela é completamente subjetiva e você pode terminar o jogo achando que Braid não passa de um jogo raso onde a trama não deixa de ser a mesma de sempre, onde na verdade ele é um soco no estômago de qualquer jogador e ser humano, não vou entrar muito nos detalhes já que essa é a minha parte favorita do jogo. Se hoje em dia existe uma cena de jogos indies e que é tão forte e relevante para o mercado é por causa que Braid existiu e por isso ele está como o melhor jogador de plataforma da sétima geração.





O primeiro BioShock é outro jogo que definiu essa geração que chega ao fim, desenvolvido pela  Irrational Games sob a liderança do criativo Ken Levine em 2007 chegou nas principais plataformas dessa geração um jogo que mudou a ideia que os jogos de primeira pessoa tem que seguir a mesma formula militar de sempre, eu mesmo demorei muito tempo para chegar ao fim do jogo devido ao pavor imenso que sentia por cada passo que andava na bela e misteriosa cidade submersa de Rapture, entretanto, apesar do medo de ser ataco por um Splicers a cada esquina, a bizarra e atrativa história dos mistérios daquela cidade fez eu superar o medo e ter o prazer de apreciar uma das melhores história de um jogo de videogame.

Isso já era uma quebra dos conceitos pré-existente de um jogo de tiro em primeira pessoa, já que a narrativa não passava de um pano de fundo e a exploração era inexistente, Bioshock mudou a cena completamente, sendo um jogo focado na narrativa e na exploração e utiliza vários elementos tradicionais de RPG para incrementar o gameplay clássico dos jogos de tiro, além de usar mecânicas únicas como os plamids que são espécies de magias que o seu personagem pode utilizar.

No fim Bioshock introduziu a narrativa emersiva e os elementos de RPG que começaram a pipocar em qualquer jogo dessa geração, não apenas nos tiros em primeira pessoa, por isso se hoje você fica horas jogando seu Call of Duty subindo de nível e desbloqueando novos perks, agradeça a Bioshock, o melhor jogador de tiro em primeira pessoa da sétima geração.




O que é ser o melhor? Isso é algo muito arbitrário, obviamente se fosse simplesmente o melhor jogo em aspectos técnicos, como jogabilidade, quem estaria aqui seria Street Fighter IV que renovou a cena dos jogos de luta e permitiu que outros jogos fizessem sucesso, entretanto, a Arc System Works no conjunto da obra se saiu melhor, o motivo? Ela arriscou! Por isso BlazBlue: Calamity Trigger está aqui! Em um nova geração é muito difícil se arriscar, você querendo ou não, o mercado de videogames é um negócio e no fim o resultado precisa ser apenas um: lucro, por isso as empresas não costumam arriscar e lançar propriedades intelectuais novas e por isso preferem jogar seguro e usar franquias já com sucesso, sim, estou falando de vocês Mario, Killzone e Dead Rising! Mesmo assim, a Arc System, resolveu arriscar e deixou de lado a sua franquia já de sucesso Guilty Gear de lado e lançar algo completamente novo, daí nasceu BlazBlue, que é um jogo muito parecido até com Guilty Gear, já que ele tem um design de personagem são muito parecidos, a trilha de metal embala o jogo e o gameplay segue a mesma linha, ele até poderia se chamar Guilty Gear alguma coisa, mas mesmo assim Arc System criou algo novo, um jogo de luta com elementos de visual novel, com personagens carismáticos e uma história que prende o jogador, eu mesmo não comprei as sequências de BlazBlue só por causa dos novos personagens e as melhorias do gameplay, mas sim para saber o que acontecia na história, lembrando que BlazBlue: Chronophantasma terceiro capítulo da série, será lançado ainda para a sétima geração entre o segundo e terceiro trimestre desse ano! 

Então por ter arriscado e ter criado algo novo e com excelente competência, é que BlazBlue: Calamity Trigger, é o melhor jogador de luta da sétima geração.



Se uma empresa fosse eleita como a melhor da sétima geração, a Naughty Dog estaria facilmente entre os favoritos, ela desenvolveu a grande maioria das pérolas dessa geração, como a franquia Uncharted, entretanto, o seu Magnum Opus foi The Last of Us.

Se eu pudesse descrever essa geração com um único jogo seria The Last of Us, ele até o presente momento o maior blockbuster que foi lançado no fim da geração e promete a continuar reinando até o seu fim, o PlayStation 3 é sem dúvida em termos de hardware a máquina mais poderosa da sétima geração e The Last of Us como um título exclusivo levou o poder do console ao limite e extraiu o máximo, o melhor, que qualquer jogo poderia aproveitar do hardware da Sony, isso só foi possível com a aprendizado a e maestria da Naughty Dog com o desenvolvimento da franquia Uncharted que foi um grande aprendizado em termos de desenvolvimento e de jogo, mas The Last of Us não aprendeu só Uncharted, ele aprendeu com sete anos de uma geração cheia de acertos e falhas, aprendeu com outros títulos que acertaram e erraram, e usou todo esse aprendizado para criar uma obra prima dos videogames, talvez isso faça com que The Last of Us não traga nenhuma novidade para a geração, mas ele tem uma excelente narrativa, personagens críveis, gráficos maravilhosos, um ótimo gameplay e um divertido mutiplayer, The Last of Us não precisa ser inovador, já que ele consegue ser excelente em tudo que tenta fazer. 

A cerca de quinze dias atrás foi lançado o DLC, outra coisa marcante nessa geração, single-player do jogo chamado Left Behind, que serve de mais um exemplo de como o jogo aprendeu, até com as polêmicas e por isso The Last of U é o melhor jogador de aventura da sétima geração.



A categoria RPG aqui será dividida em duas, geralmente o padrão em RPG Ocidentais e Orientais, entretanto, como nós odiamos o Skyrim e amamos o Japão iremos ter as categorias RPG Tradicional e RPG de Ação! E aqui nós temos um jogo do notável portátil o Nintendo DS, que foi a plataforma que mais vendeu durante a sétima geração e se tornou a segunda da história dos videogames e além dos seus jogos casuais, o que mais atraiu o público game hardcore foi a sua imensa biblioteca de excelentes RPGs! Fica até difícil escolher um entre os excelentes jogos do gênero que saíram para o portátil, mas vamos seguir o notável padrão do nosso Oscar e escolher o que mais se destacou entre eles e quanto a isso não há dúvida que existe um título que se desponta dos demais The World Ends with You, ou no original, Subarashiki Kono Sekai (É um Mundo Maravilhoso), título que foi desenvolvido pela Jupiter em parceria com a Square Enix.

TWEWY para encurtar, é um jogo de excelente narrativa e com toda aquela maluquice que faz o seus neurônios se amarrem, como só um jogo japonês bom consegue fazer, o estilo visual é outro ponto alto do jogo, já que ele utiliza a limitação gráfica do portátil ao seu favor, temos uma temática de grafismo urbano que é visto no design de personagens, dos inimigos e dos personagens, sendo artisticamente coeso e muito agradável, se não bastasse isso TWEWY é um dos melhores jogos que faz valer o Dual Screen do nome do console da Nintendo, já que no seu combate ele utiliza as duas telas simultaneamente, onde você contra um personagem em cada uma das telas, além de usar todos os recursos possíveis e impossíveis do console no seu gameplay, incluindo o seu microfone.

Trazendo o jogo para os dias atuais, podemos traçar um excelente paralelo com Bravely Default: Flying Fairy do Nintendo 3DS, sucessor do DS, já que ambos foram raros casos que a Square Enix resolveu se arriscar e criar uma propriedade intelectual nova e desenvolvendo em parceria com um estúdio menor e no fim ambos se mostraram grandes sucessos e se tornaram system sellers, isso já são motivos para mostrar o motivo de Subarashiki Kono Sekai ser o melhor jogador de RPG da sétima geração.




Muitos puristas devem estar querendo me assassinar nesse momento, afinal de contas, essa foi a geração dos jogos de corrida, tivemos o aperfeiçoamento da simulação, onde os jogos que se propõe a isso chegaram próximo de emular a própria realidade em sua totalidade, como Gran Turismo 5 e 6, e os jogos da franquia Formula One, aqueles que preferem mais a diversão tiveram um prato cheio que foi a consolidação da franquia Forza Motorsport que gerou um dos melhores jogos arcade de corrida em muito tempo que foi Forza Horizon categoria RPG aqui será dividida em duas, sem contar as centenas de horas que foram perdidas no mundo aberto de Burnout Paradise, então com tantos ótimos jogos, por que diabos Mario Kart DS da Nintendo está fazendo como o melhor jogo de corrida? Excelente pergunta meu caro leitor e não precisa gritar, já que isso não é fãboysmo da Nintendo, como vocês já estão acostumados com a arbitrariedade das críticas do nosso humilde blog, o motivo de Mario Kart estar aqui é o fato dele ser o jogo mais divertido desses que eu citei!

Não podemos esquecer que a origem do videogame é a diversão e o desafio e Mario Kart DS executou isso com excelência, sendo um dos jogos que me fez mais perder tempo nessa geração, tentando abrir novas personagens, novas pistas e tentando bater o record do ghost dos meus amigos em todas as pistas, além de ser um dos únicos jogos que consegue aproveitar o componente on-line do Nintendo DS e acabou fazendo a lição de casa para vários outros jogos que foram lançados nessa geração, já que foi lançado lá no longínquo ano de 2005 e sim isso foi uma indireta para você Sonic and Sega: All-Stars Racing! Por esses e outros motivos que Mario Kart DS é melhor jogador de corrida da sétima geração.


E com isso vamos fazer um pequeno intervalo em nosso espetáculo, mas em breve voltaremos com a segunda parte do nosso programa, onde iremos premiar as categorias: Indie, Third Person Shooter, Adventure, Strategy, Action RPG, Survival e o tão esperado Jogo da Geração, não saiam da frente de suas telas e enquanto isso comentem se concordam ou não com a premiação e se discordam, qual seria o jogo que vocês queriam ver premiados e também comentem as próprias categorias que vocês acham que faltaram!

Nenhum comentário:

Postar um comentário